BRT Transcarioca - 1 ano

Finalizando o mês de maio, o Portal Bus Elite entra em comemoração a partir de hoje 31 de maio. Para este momento apresentaremos o especial de 1 ano do BRT Transcarioca, ligação entre Ilha do Governador a Barra da Tijuca com serviços Madureira - Alvorada (Parador)/ Alvorada - Fundão (Parador/ Direto e Semi-direto)














População deve estar atenta aos números do mercado de veículos pesados, diz consultoria

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Ônibus em circulação no ABC Paulista. População deve estar atenta ao mercado de veículos pesados porque é indicador real da situação econômica do País. Foto: Adamo Bazani.
População em geral deve estar atenta aos números da indústria de ônibus e caminhões, diz consultoria
Vendas de veículos pesados mostram a disponibilidade deINVESTIMENTOS que está baixa, o que revela risco até mesmo de mais desemprego em outros setores
ADAMO BAZANI – CBN
Quando a imprensa de uma maneira em geral, incluindo a mídia especializada em transportes como este site, informa os números de produção e vendas de veículos pesados, como ônibus e caminhões, a notícia não é apenas sobre o setor automotivo, mas pode abranger toda a realidade econômica vivida pelos brasileiros.
Por isso, a população deve estar atenta aos números porque as vendas destes veículos comerciais são reflexos reais deINVESTIMENTOS de outros setores. Se o mercado de ônibus e caminhões está fraco, é porque os setores que precisam destes veículos para movimentar mercadorias e mão de obra também estão desaquecidos, havendo risco de aumento de desemprego.
Pela rede CBN Brasil, ouvimos o economista Rodrigo Baggi, especialista em setor automotivo da Tendências Consultoria. Ele explica a gravidade da situação não só emINVESTIMENTOS privados como do próprio poder público, responsável por liberação de verbas como do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, de obras em geral e também por financiamentos diretos destes veículos pelo BNDES –
OUÇA A MATÉRIA EM:
Segmentos de veículos pesados refletem desaquecimento dos demais setores da economia. O resultado disso é uma queda de produção de caminhões e ônibus em mais de 40% nos quatro primeiros meses do ano, índice bem maior que os 15% de queda nos segmentos de veículos leves. Números mostram retração deINVESTIMENTOS dos setores público e privado
texto:
Praticamente todas as fabricantes de ônibus e caminhões anunciaram medidas para adequar o número de trabalhadores à demanda no mercado. Prolongamento de feriados, suspensão de contrato de trabalho, férias coletivas e até demissões são algumas das ações no setor automotivo.
De acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, enquanto a produção de veículos de passeio e comerciais leves, que são bens de consumo e refletem a realidade das famílias brasileiras, caiu 15% de janeiro a abril deste ano, a produção de ônibus teve baixa de 26% e a de caminhões registrou queda de 45%.
Para o analista do setor automotivo da Tendências Consultoria, Rodrigo Baggi, os números referentes aos segmentos de veículos pesados são mais preocupantes porque refletem que tanto o outros setores privados como o próprio governo estão investindo menos
SONORA
A queda dosINVESTIMENTOS em programas governamentais como PAC e a redução dos financiamentos de veículos pesados são exemplos de que a contenção nos gastos públicos é refletida pelo setor
Entre as fabricantes que adotaram medidas para adaptar o mercado desaquecido à mão de obra estão Mercedes-Benz, Volvo, Scania, Iveco e as fabricantes de carrocerias de ônibus Marcopolo e Caio.
A expectativa do mercado é de que o segmento de pesados feche o ano em queda de cerca de 20 por cento.
De São Paulo, Adamo Bazani

Novamente não houve acordo e Mercedes-Benz vai comunicar 500 demitidos

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


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Ônibus marca Mercedes-Benz usado por grande empresa de transportes. Montadora vai começar a avisar os 500 trabalhadores demitidos – Foto: Adamo Bazani


Outra reunião entre Metalúrgicos e Mercedes-Benz termina sem acordo sobre 500 demissões
Na semana passada, encontro também não teve resultados. Montadora de ônibus e caminhões vai começar a emitir telegramas para funcionários que devem ser cortados. Evento de veículos pesados deve ser menor neste ano
ADAMO BAZANI – CBN
Terminou sem acordo nesta segunda-feira, dia 25 de maio de 2015, nova reunião entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a fabricante de ônibus e caminhões Mercedes-Benz sobre as 500 demissões da principal planta da montadora alemã no Brasil, em São Bernardo do Campo.
Na quarta-feira passada, outro encontro tentou reverter a situação dos trabalhadores, também sem sucesso.
Nesta segunda-feira, a reunião durou aproximadamente três horas.
A fabricante de veículos pesados deve começar a enviar nesta semana telegramas aos 500 trabalhadores comunicando o desligamento.
Estes funcionários fazem parte de um grupo de 750 que estão em lay-off (suspensão temporária de contrato empregatício). O regime de lay –off destes trabalhadores teve início em junho de 2014. A partir de 1º de junho, a Mercedes-Benz vai colocar 7,5 mil empregados de São Bernardo do Campo em férias coletivas de, no mínimo, 15 dias.
Nesta terça-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vai se reunir com os 500 trabalhadores para comunicar a decisão da empresa e decidir o qual tipo de reação da categoria.
Em abril, a Mercedes-Benz chegou a anunciar 500 demissões e recuou depois de uma greve.
A montadora diz que a medida faz parte de um ajuste do número de funcionários à demanda de mercado. Por causa da crise econômica após medidas consideradas errôneas do Governo Federal, como gastos públicos em demasia e falta de sucesso no controle da inflação, os setores que refletem o nível de investimento, como o de ônibus e caminhões, estão entre os mais afetados.
Entre janeiro e abril deste ano, de acordo com a Anfavea – Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de caminhões caiu 45%, a de ônibus 26,6% e a de carros e comerciais leves registrou retração de 15,8%.
FENATRAN – Por causa da situação econômica a que o País chegou, a Fenatran – Salão Internacional do Transporte, principal feira de caminhões do País, deve ter uma das versões mais esvaziadas da história.
Das onze maiores montadoras que atuam no País, apenas Volvo e DAF confirmaram presença até agora no evento programado entre os dias 9 e 13 de novembro, no Anhembi, em São Paulo. Normalmente, as confirmações já teriam ocorrido com esta antecedência.
MAN Volkswagen Caminhões e Ônibus, Mercedes-Benz, Scania, Iveco, International e Shacman já se mostraram relutantes em participar. Agrale e Ford ainda avaliam.
A participação de cada uma pode custar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, contanto com estande, estruturam aluguel de espaço e outros gastos relacionados.
Segundo a Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora do evento, 75% do espaço já foram vendidos. Os organizadores esperam reverter o quadro.
Na última edição, 370 empresas participaram, a maior parte fornecedora de serviços, seguradoras, bancos, fabricantes de autopeças e de pneus e desenvolvedores de tecnologia.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Transportes Barra reativa a linha 926

Hoje 23/05, a linha 926 (Senador Camará - Penha) volta a circular pela empresa Transportes Barra após cerca de dois meses depois do fechamento das empresas Viação Andorinha Rio e Rio Rotas Transportes e Turismo.
Divulgação RJBus

ECONOMIA: Confira a situação das fabricantes de ônibus e caminhões

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


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Trabalhadores da linha de produção da Volvo iniciaram greve no dia 8 de maio. Crise econômica atinge segmentos de ônibus e caminhões. Foto: Gazeta do Povo

Mais fabricantes de ônibus e caminhões reduzem jornada de trabalho
Scania não vai produzir na semana de Corpus Christi e já reduziu dias da semana. Iveco reduziu dias trabalhados desde abril. Mercedes-Benz anuncia novamente 500 demissões
ADAMO BAZANI – CBN
Os ajustes na economia, que foram feitos após o endividamento do próprio Governo Federal crescer e a inflação se tornar ainda mais ameaçadora, têm sido sentidos por todos os setores produtivos, o que influencia no dia a dia do trabalhador.
Os segmentos relacionados ao nível deINVESTIMENTO, como o de ônibus e caminhões, refletem ainda mais a situação atual.
Entre janeiro e abril deste ano, de acordo com a Anfavea – Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de caminhões caiu 45%, a de ônibus 26,6% e a de carros e comerciais leves registrou retração de 15,8%.
Confira a situação de algumas fabricantes de carrocerias e chassis:
– MERCEDES-BENZ: Anunciou férias coletivas de ao menos 15 dias a partir de 1º de junho para 7 mil trabalhadores da planta de São Bernardo do Campo que fabrica caminhões, ônibus, câmbio e motores. Voltou a dizer que deve demitir 500 empregados. Em abril a empresa já tinha feito este anúncio, mas voltou atrás após uma greve. Alega ter 1 mil 750 operários excedentes em São Bernardo do Campo
– VOLVO:  Os trabalhadores da linha de produção de ônibus e caminhões em Curitiba estão em greve desde o dia 8 de maio. Apenas os funcionários administrativos voltaram ao trabalho. A empresa cortou o turno da tarde, deixando 600 trabalhadores excedentes e abriu Programa de Demissão Voluntária. A companhia propõe suspender temporariamente o contrato de trabalho destes 600 funcionários.
– MAN Volkswagen Caminhões e Ônibus: Com sede em Resende, no Rio de Janeiro, congelou salários para evitar cortes, mas abriu um PDV – Programa de Demissão Voluntária.
– SCANIA: Neste mês de maio a unidade em São Bernardo do Campo trabalha apenas quatro dias por semana. Vai parar a produção na semana do feriado de Corpus Christi.
– IVECO: Os trabalhadores da unidade de Sete Lagoas, Minas Gerais, têm enfrentado redução na jornada. Um grupo de 200 operários trabalha desde abril três dias por semana. Esta escala deve ser mantida até julho.
– MARCOPOLO:  A encarroçadora de ônibus concedeu férias coletivas entre 16 e 25 de fevereiro. Flexibilizou a jornada em abril e maio.
– CAIO: A fabricante de carrocerias de ônibus emendou feriados e anunciou a demissão de 220 trabalhadores da planta de Botucatu, interior paulista.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Marcopolo aposta em novos modelos e versões em mercado retraído

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


Modelo Paradiso G 7 1350 se posiciona em segmento que era atendido pela Geração Seis.

Modelo Paradiso G 7 1350 se posiciona em segmento que era atendido pela Geração Seis.

Marcopolo aposta no novo Paradiso G 7 – 1350, Torino Express, Torino Low Entry e novo Ideale
Modelos atendem diferentes características operacionais e cobrem lacunas de mercado que encarroçadora precisava atender melhor
ADAMO BAZANI – CBN
Dizem que é nos momentos de crise que é necessário ter maior criatividade e investir em novas opções.
Coincidência ou não, a Marcopolo lançou novas versões de modelos de ônibus no momento em que a indústria do setor sente a retração econômica do País. Os veículos atendem a fatias de mercado que já foram cobertas pela encarroçadora no passado, mas que agora não tinham opções de modelos da empresa.
Entre os lançamentos estão o Paradiso G 7 1350, o Novo Torno Express, o Novo Torino Low Entry e o novo Ideale. Alguns são aperfeiçoamentos de modelos que precisavam de renovação e outros representam a expansão das famílias de ônibus da atual geração.
PARADISO G7 1350:
Inicialmente para parte do mercado latino-americano, agora o modelo vai ser comercializado a partir da unidade Ana Rech, em Caxias, no Rio Grande do Sul. Ele se posiciona entre Paradiso G 7 1200 e o Paradiso G 7 1600 LD. Assim como na Geração Seis, possui bagageiro maior, com 1.350 mm de altura e capacidade volumétrica de 19,75 metros cúbicos. Possui as mesmas características de design e itens de conforto dos outros modelos da Geração Sete. A encarroçadora diz que a cabine do motorista foi redesenhada para oferecer ergonomia mais adequada ao condutor. Luzes de posição diurnas, iluminação por led, saídas individuais de ar condicionado, plug individual de fone de ouvido por passageiro, câmeras de ré e internas também pode ser encontradas no modelo.
NOVO TORINO LOW ENTRY:
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Posiciona a linha do Torino no segmento de ônibus com maior padrão, com motor traseiro e piso baixo, uma exigência em diversos sistemas de transportes pelo País. O modelo pode ter até 13,4 metros de comprimento e apresenta suspensão pneumática. Dependendo da configuração interna, pode transportar até 79 passageiros, sendo 39 sentados e 40 em pé. Pode receber como opcionais sistemas de ar condicionado e audiovisual para entretenimento e informação dos passageiros, com duas telas LCD de 19 polegadas.
TORINO EXPRESS:
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O modelo não chega mais ser uma novidade, já está servindo os corredores BRT do Rio de Janeiro. No entanto, reforça a intenção da Marcopolo em não deixar brechas nos segmentos urbanos. Trata-se de um articulado mais simples que o Viale BRT, no entanto, sem deixar de ter itens de conforto e tecnologia, como sistema multiplex redesenhando que informa dados de operação e desempenho, nova iluminação interna de led e assoalho dividido em painéis que permite manutenção mais fácil, sem a necessidade de remover as poltronas. A capacidade pode ser de até 130 passageiros.
NOVO IDEALE:
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O modelo é indicado para os serviços de fretamento, linhas metropolitanas seletivas ou intermunicipais de média ou curta distância. Com o lançamento do Audace em 2012, houve especulações do fim do Ideale, que lidera as vendas para este segmento de transportes. Entre as novidades estão novo visual, conjuntos óticos renovados, porta In – Swing, que diferentemente dos outros rodoviários, se desloca para dentro ao abrir, reforçando a vocação para linhas seletivas e de fretamento, cujos embarques e desembarques são mais constantes e realizados na via. As poltronas passam a ter 1.005 mm de largura e o painel segue os demais modelos novos, com sistema Multiplex Touch Screen (tela sensível ao toque).
FAMÍLIA:
A atual linha da Marcopolo é constituída agora pelos seguintes modelos:
RODOVIÁRIOS:
Viaggio G 7 – 900
Viaggio G 7 – 1050
Paradiso G 7 – 1050
Paradiso G 7 – 1200
Paradiso G 7 – 1350
Paradiso G 7 – 1600 LD
Paradiso G 7 – 1800 DD
INTERMUNICIPAIS:
Audace
Ideale 770
Ideale 770 MT
Novo Ideale
URBANOS:
Viale
Viale BRS
Viale BRT
Viale BRT Articulado
Novo Torino motor dianteiro
Novo Torino Motor traseiro
Torino Low Entry
Torino Express Articulado
Senior Midi
MICROS:
Senior Urbano
Senior Rodoviário
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Campo Grande reativa a 689



A linha 689 que liga Campo Grande ao Méier voltou a circular hoje (18/05) pela empresa 
Transportes Campo Grande com intervalos de 10 minutos.
A linha foi desativada após as empresas Andorinha e Rio Rotas encerrarem suas atividades,
assim deixando a 689 e outras linhassem empresas, mas que hoje já estão sendo operadas 
por outras empresas.

Extraído do Portal Notícias de Ônibus

REVOLTANTE: Só 5% das cidades dizem ter plano de mobilidade.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Plano de Mobilidade Urbana

Ônibus urbanos presos em congestionamento. Maior parte das cidades não apresentou plano de mobilidade conforme determina a lei. – Foto: Extra/Rio

Revoltante: Apenas 5% dos municípios brasileiros dizem ter plano de mobilidade
Situação pode ser pior ainda, já que percentual se refere apenas às cidades que responderam questionamentos do Governo Federal.
ADAMO BAZANI – CBN
A lei 12.587 de 2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, e a lei 13.089 de 2015, ambas federais, determinam que municípios a partir de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade.
Entre os principais pontos destes planos está a prioridade no espaço urbano aos deslocamentos não motorizados, como a pé e de bicicleta, eINVESTIMENTOS que também priorizem o transporte coletivo sobre os deslocamentos individuais. Além disso, deve haver integrações e complementações entre sistemas de cidades diferentes, mas que são geograficamente e economicamente interligadas.
Entretanto, os prefeitos não têm levado muito a sério estas leis.
De acordo com Marco Antônio Motta, representante do Ministério das Cidades na reunião de secretários de transportes do Rio de Janeiro e de 21 municípios da região metropolitana, que ocorreu nesta quinta-feira, dia 14 de maio de 2015, apenas 5% dos prefeitos brasileiros que foram interrogados pelo ministério disseram ter planos de mobilidade conforme estas leis.
Mas a situação pode ser bem pior.
Isso porque estes 5% se referem aos 1 mil 874 municípios que responderam o questionário do Ministério das Cidades. No total, o Governo Federal enviou as questões para 3 mil 325 cidades. Isto significa que 1 mil 451 cidades sequer se preocuparam em responder.
Outros 28% das cidades que responderam disseram ter planos de mobilidade em andamento
Mesmo com os municípios com mais tempo para implantação de sistemas de transportes, o número é vergonhoso.
Apesar de ter margem para ser aperfeiçoada, a chamada lei de mobilidade urbana traz avanços significativos para os transportes, setor que não se resume ao ir e vir das pessoas, mas à qualidade de vida e ao crescimento econômico e social em cada região.
As cidades, no entanto, não têm assumido compromissos.
O interessante é que se o cidadão não cumpre a lei, ele é punido automaticamente. Mas e a cobrança a estas cidades?
É verdade que muitas passam por problemas financeiros graves, inclusive hoje havendo uma queda de braço, em alguns casos na Justiça, entre o Governo Federal e estados e municípios em relação à renegociação das dívidas com a União. Também é fato que com o desaquecimento econômico reduz a arrecadação e as verbas para intervenções.
Mas isso não é desculpa! A lei não exige a realização desenfreada de obras agora e sim planos coerentes.
As cidades devem ao menos pensar e fazer planos para melhorar a vida de seus contribuintes com a criação de espaços urbanos mais humanos e com deslocamentos mais dignos.
Para que servem os funcionários públicos que sãoPAGOS PARA elaborar estes planos? Eles recebem e estão de braços cruzados?
Algumas cidades literalmente não sabem para onde vão.
A mesma população que reclama com o motorista e o cobrador pela demora e lotação dos ônibus também poderia reservar minutos que sejam do dia ou da semana para se informar melhor sobre o que acontece com os transportes e cobrar os direitos.
A lei de mobilidade urbana antes de ser uma obrigação das cidades é um direito dos cidadãos.
E não adianta falar que falta acesso à informação, embora que ainda existam muitas pessoas sem nenhum tipo de oportunidade de educação e vivem excluídas de qualquer forma de noticiário, porque a mesma internet que permite curtir fotos do Facebook e baixar o Funk da moda oferece informações sobre o dia a dia das cidades.
Há um desinteresse total, de gestores e da população.
Para auxiliar os municípios na elaboração dos planos de mobilidade, o Ministério das Cidades elaborou um caderno de orientação que pode ser consultado não só por gestores públicos, mas também por qualquer cidadão que se interesse em cobrar de maneira correta
Aqui mesmo você pode ter acesso ao documento, neste link:
O importante é a sociedade se unir, passageiros de transportes públicos, ciclistas, empresários de ônibus, motoristas, formadores de opinião e cobrar nada mais nada menos do que é obrigação dos gestores públicos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Crise econômica: Caio demite 220 trabalhadores

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


Caio Induscar
Ônibus da Caio. Encarroçadora também sente efeitos da situação econômica e dispensa 220 empregados.

Caio demite 220 trabalhadores
Empresa atribui cortes à crise econômica brasileira
ADAMO BAZANI – CBN
Com o país praticamente em estagnação, fruto de decisões do Governo Federal consideradas erradas por economistas nos últimos 12 anos, o setor produtivo não para de registrar quedas de venda e produção, o que tem atingido o nível de empregos.
Os setores que refletemINVESTIMENTOS, como de veículos comerciais, são os mais atingidos. Ônibus, caminhões, vans, etc são bens de capital. Se os outros setores da economia não vão bem, as vendas destes veículos caem.
Mais uma fabricante de ônibus anunciou demissões neste mês de maio.
A Caio Induscar, de Botucatu, no interior de São Paulo, realiza neste mês de maio o corte de 220 dos 4 mil empregados da principal planta. A empresa é líder no segmento de ônibus urbanos, o que mais registrou queda nos quatro primeiros meses deste ano, de acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, com baixa de 30, 8% na produção. Confira detalhes no link:https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2015/05/08/producao-de-onibus-cai-266-diz-anfavea/
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu e Região, são quatro grupos de 55 trabalhadores cada que serão demitidos até o dia 25 de maio.
O sindicato informou que a empresa está pagando todos os direitos em dia, sem atrasos, e atribui, além  da estagnação econômica, a situação a outra medida da área econômica do Governo Federal, que reduziu o limite deFINANCIAMENTO de ônibus pelo Finame.
A Caio informou que tentou evitar as demissões, mas sente as quedas de pedidos de ônibus novos.
Em 26 de fevereiro, a encarroçadora concedeu férias coletivas a 400 trabalhadores e emendas de feriados a todos os empregados da linha de produção, mas as medidas não foram suficientes.
Empresa e sindicato dizem tentar evitar novos cortes, mas outras demissões não estão descartadas.
A demora para a licitação dos transportes na Capital Paulista também é outro fator que se soma aos principais motivos ligados à situação econômica do País.
A Caio Induscar tem como principal acionista a família de José Ruas Vaz, principal empresário de ônibus da cidade de São Paulo, detendo 55% dos serviços. A licitação deveria ocorrer em 2013, mas foi adiada devido às manifestações sobre a qualidade de transportes e as altas tarifas em junho daquele ano.
O prefeito Fernando Haddad deve lançar o edital ainda neste semestre, exigindo renovação de frota e ônibus com ar-condicionado. Enquanto a licitação não for plenamente realizada, as empresas da Capital vão reduzir as renovações.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Volvo entrega 41 ônibus articulados para o sistema de transporte de Campinas

A Volvo Bus Latin America entregou 41 ônibus articulados para o sistema de transporte de Campinas. Os ônibus foram adquiridos pela empresa VB Transportes e Turismo para renovação de frota e vão beneficiar 1 milhão de usuários por mês.
“A aquisição reforça o compromisso das concessionárias com a qualidade do transporte público da cidade. Com estes novos veículos, a idade média da frota cai para 3,8 anos, e alcançamos 81% de acessibilidade”, afirma Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), à qual a VB é associada.
Os veículos possuem 18 metros e capacidade para 160 passageiros.  Todos são equipados com caixa de câmbio automática, freio a disco e EBS, um sistema de controle eletrônico dos freios que oferece mais eficiência e estabilidade às frenagens. Além disso, possuem controle de aceleração inteligente que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo ainda mais o consumo de combustível.
“São características que aumentam a eficiência do sistema de transporte, garantem mais segurança à operação, conforto aos passageiros e ainda reduzem o consumo de combustível e as emissões de poluentes”, argumenta Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America.
Os veículos são equipados com o Gerenciador de Frotas da Volvo, que oferece um raio-x completo da operação dos ônibus.  O sistema oferece dados como média de consumo, tempo de marcha lenta, quantidade e tempo de paradas, e velocidade por veículo e por motorista.  O sistema também possui um código de falhas, composto por um conjunto com mais de 40 sensores que monitoram a saúde do veículo, e emitem sinais de alerta quando há desgaste em alguma peça.
  
Menor custo operacional  
Os ônibus Volvo oferecem qualidade ao transporte urbano, segurança e  menor custo operacional, características que beneficiam tanto os passageiros quanto os operadores de transporte.  O baixo custo operacional dos veículos é garantido pela alta capacidade de transporte, alta disponibilidade e menor consumo de combustível.
FONTE: Volvo